Nos anos 1970, ele causava arrepios com suas performances nos palcos, ostentando adereços satânicos, encenando enforcamentos e trajes invariavelmente negros enquanto manipulava serpentes e derramava muito sangue cenográfico. Mas agora o cantor Alice Cooper, outrora conhecido como o Príncipe das Trevas, está muito mais comportado – e fazendo boas obras, o que é melhor ainda. O artista tem se dedicado à criação de um centro cristão para jovens em situação de risco em Phoenix, no Arizona (EUA). A instituição deve ser inaugurada ainda este ano. A intenção de Cooper é fazer da entidade, que custará US$ 7,3 milhões, um lugar onde os adolescentes possam fugir das ruas e talvez se interessar pela carreira musical.
“Alguns desses garotos não têm uma chance na vida”, diz Cooper, que, aos 59 anos e sem as maquiagens diabólicas de antigamente, é hoje um simpático coroa cabeludo que adora jogar golfe. “O ambiente em que vivem só os ensina a se desviar de balas e virar bons criminosos”, justifica. “Se a gente puder levá-los a largar o vício do crack e se apaixonar pela guitarra, isso vai mudar suas vidas”. O centro vai incluir um estúdio de gravação, sala de concertos e café com palco para apresentações, e suas atividades terão a mensagem cristã como base.
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