27 abril 2009
Diretor diz que "Anjos e Demônios" não é um filme "anticatólico"
O diretor Ron Howard defendeu sua adaptação do livro "Anjos e Demônios", de Dan Brown, autor de "O Código Da Vinci", contra a acusação de que o longa difama a Igreja católica, em um novo capítulo da persistente batalha sobre as representações fictícias do Vaticano.
Howard, que também dirigiu em 2006 a adaptação cinematográfica do best-seller, publicou um comentário no blog Huffington Post em que nega as afirmações de que ele e "Anjos e Demônios" sejam anticatólicos.
"Deixem-me ser um pouco polêmico. Acredito que os católicos, incluindo a maioria da hierarquia da Igreja, vão gostar muito do filme pelo que é: um mistério excitante, ambientado na inspiradora beleza de Roma", escreveu Howard.
Essa mensagem é uma resposta à coluna publicada no "New York Daily News" escrita na semana passada por Bill Donahue, presidente da Liga Católica para Direitos Religiosos e Civis, que acusava Brown e Howard de "difamar a Igreja católica com histórias falsas".
O longa, protagonizado por Tom Hanks, chega às salas de cinema em maio. A história narra a primeira aventura do simbologista Robert Langdon, que investiga um misterioso grupo chamado de Illuminati, que planeja nomear um dos seus membros como Papa e explodir o Vaticano.
No ano passado, o Vaticano não permitiu que "Anjos e Demônios" fosse rodado no local.
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