Há uma frase encontrada em muitos adesivos de carro que diz: “Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho”. Pode parecer um algo inocente, e até coerente, mas no fundo expressa um dos maiores mal-entendidos da história humana. Trata-se da coisificação do amor.
Em vez de amar as coisas deste mundo, devemos e podemos usá-las, sem jamais abusar delas,“pois a aparência deste mundo passa".
Não devemos usar pessoas para alcançar as coisas que amamos. Devemos, sim, usar as coisas para beneficiar as pessoas que amamos. Como disse John Piper, “dedicar sua vida a confortos e prazeres materiais é como jogar dinheiro pelo ralo. Investir a vida no esforço do amor rende dividendos de amor insuperáveis e intermináveis”. E mais: “Há mais felicidade em amar do que em viver no luxo! "
E ele arremata: “Os prazeres mais profundos e satisfatórios que Deus nos dá pela criação são dádivas gratuitas da natureza e de relacionamentos amorosos com pessoas".
Extraído do livro "Amor Radical", de autoria de Hermes C. Fernandes/ hermesfernandes.blogspot
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