01 outubro 2009

Após quase enforcar um colega, Fábio Assunção culpa o demônio

Rio - "Acho que não era eu, devia ser o demônio”, explica Fábio Assunção sobre episódio em que quase enforcou o ator Nill Marcondes, durante o laboratório para viver o detetive Bellini no filme ‘Bellini e o Demônio’, como revelou Marcondes à coluna ‘Telenotícias e Celebridades’, de O Dia,

“A gente ralava das sete da noite às sete da manhã, num processo de exaustão física que me colocou no estado de energia que o personagem pedia”, completa o ator, que incorporou os próprios demônios para filmar as cenas em que fuma crack, come lagartixa e estupra Gala (Rosanne Mulholland).

“Buscamos o lado de magia negra, temos rituais no filme, e procurei dar minha versão sobre o que seja o demônio. Acredito em forças negativas e positivas, as energias estão aí”.
nesta terça.

No longa do diretor Marcelo Galvão, Bellini é contratado para achar o ‘Livro da Lei’, de Aleister Crowley, espécie de bíblia satânica. “Ao abrir vem escrito: quando terminar de ler destrua-o, não empreste a ninguém”, diz Fábio.
A exibição do filme ‘Bellini e o Demônio’, terça-feira, no Festival do Rio, revelou episódios sinistros ocorridos nas filmagens feitas em 2006, em São Paulo. Quando imprimimos o roteiro para leitura, a palavra ‘demônio’ não saía impressa de jeito algum”, relembra Galvão, que também filmou uma cobra coral, que apareceu de surpresa no set. “Na cena com círculo de fogo (ritual de magia negra) subiu uma labareda absurda”, conta Nill Marcondes, que vive o policial Zanqueta.

Prestigiaram o lançamento do filme amigos de Fábio como Rodrigo Santoro, Marcelo Serrado, Malu Mader e o marido, Tony Bellotto, autor do livro homônimo que inspira o longa. “A princípio, pensaram no Felipe Camargo para o papel, mas conheço o Fábio e sabia do potencial dele para viver o personagem. Ele está bárbaro”, elogiou Malu. Já o diretor Marcelo Galvão pediu que ele perdesse o ar de galã. “Avisei que bonito daquele jeito ele não ia filmar. E Fábio ficou sem comer carne e tomar sol”, explica. Pelo visto, funcionou.

POR SARA PAIXÃO, RIO DE JANEIRO

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