29 novembro 2009

New York Times escolheu os piores livros da década - O Código da Vinci é pior livro da década, diz Times



New York Times escolheu os piores livros da década

O Código da Vinci é pior livro da década, diz Times

da Folha Online

Sucesso de público, polêmicas em torno da trama e figurar semanas nas listas de mais vendidos parecem não fazer de um livro o melhor da década. Autor do livro "O Símbolo Perdido", Dan Brown vendeu mais de 70 milhões de cópias de seu primeiro livro, "O Código da Vinci", em todo o mundo e tornou-se um dos maiores fenômenos da história no mercado de livros. E mesmo com toda a repercussão que teve, o best-seller de Dan Brown foi eleito pela equipe do suplemento de literatura do jornal inglês "The Times" como o pior da década. Em contrapartida, "A Estrada", de Cormac McCarthy, foi escolhido como o melhor de todos.

Segundo o jornal, o que o qualifica para o primeiro lugar é a qualidade de seu texto, já que a introdução do livro parece o início de uma história de um tablóide e não de um livro. Comprovando, sem dúvidas, a irrelevância de uma boa prosa para estar entre os mais vendidos.

Em segundo lugar aparece o best-seller de autoajuda "O Segredo". A obra ensina a atingir o sucesso mantendo um pensamento positivo e aceitando o que acontece. Para o jornal, as referências a Jesus, Newton, Beethoven e Einstein fazem dele "insuportável".

A modelo inglesa Katie Price, também conhecida como Jordan, aparece com sua autobiografia "Being Jordan" (sem título em português) na terceira posição. E é considerado influente, mas não de uma boa maneira.

"Vernon God Little" é o quarto lugar e narra a vida de um adolescente sarcástico, com uma mãe com problemas emocionais e sua melhor amiga estrutura sua vida em torno de suas refeições. Apesar de ter ganho o prêmio "Man Booker 2003" como um romance de humor negro que reflete o fascínio e o medo que temos pela América, o "The Times" discorda desta opinião.

Finalizando a lista, "Dylans Visions Of Sin", não traduzido para o português, aparece em quinto lugar analisando as letras das canções de Bob Dylan. Segundo o jornal, "esta carta de amor a Dylan é tão embaraçosa de ler quanto uma carta adolescente em que você não está envolvido".

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