20 dezembro 2009

Livro espírita chama vítimas da TAM de algozes do passado


A família de três vítimas do acidente com o voo 3054 da TAM, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, em 2007, entrou na Justiça com pedido de liminar para retirar do mercado o livro espírita “Voo da Esperança”, do médium Woyne Figner Sacchetin.

A medida se deve ao conteúdo da obra, que sustenta que os passageiros morreram porque foram algozes numa vida passada.

A ação, que exige uma indenização de mil salários mínimos (R$ 465 mil), será julgada nos próximos dias pelo fórum de São José do Rio Preto.
A professora Carmem Caballero perdeu a mãe (Maria Elizabete, 65) e duas filhas (Júlia, 14, e Maria Isabel, 10) no acidente, quando um Airbus-A320, vindo de Porto Alegre (RS), saiu da pista de Congonhas, cruzou a Avenida Washington Luis e bateu no prédio do depósito da TAM, provocando um incêndio e a morte de 199 pessoas.

O advogado Marco Aurélio Bdine comentou que a família de Carmem está desolada com o conteúdo do livro.
Segundo ele, o autor diz que não existem vítimas inocentes, que os passageiros eram algozes na Gália na época dos romanos.
“Isso teria sido revelado pelo espírito de Santos Dumont [1873-1932]“, afirmou o advogado.

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