Rochom P'ngieng, agora com 29 anos, desaparecida na densa e isolada selva em 1989, ainda quando garotinha, foi reencontrada em 2007 e reintegrada a sua família.
Apesar dos esforços de reintegração à vida em sociedade falharam. Ela não aprendeu nenhum dos idiomas locais - Khmer ou Phnang, prefere rastejar a ter que andar, se recusa a usar roupas e mostrou diversas vezes a intenção de retornar para a floresta onde cresceu por mais de 20 anos.
Seu pai, Sal Lou, policial, disse que ela vinha apresentando progressos recentemente, mas desapareceu na última tarde da terça-feira.”Ela se despiu e saiu da casa sem dizer uma só palavra para nenhum de seus familiares” disse Lou.
“No dia anterior, antes de abandonar a casa, ela ainda ajudou a família a colher legumes e verduras. Ela queria muito voltar a floresta e não conseguimos ainda reencontrá-la”.
A dramática reaparição e a tentativa de reintegração à sociedade da chamada “Garota selvagem” aconteceu no Camboja, onde ela também é tida por ser meio animal, devido a sua aparência e o fato dela fazer sons de animais enquanto tenta falar.
O pai da moça defende que o desaparecimento da filha se de por parte dos “espíritos da floresta”. Numa sociedade com crenças místicas, uma cartomante está incluída na busca. Ele crê que se fizerem uma oferenda de um porco, uma galinha, um boi selvagem e quatro garrafões de vinho, o retorno da filha estará assegurado, segundo informa o cartomante.
Outra teoria é oferecida por grupos de direitos humanos locais. AD HOC, que o stress da readaptação a sociedade causou o comportamento. “Ela experimentou uma traumática experiência na floresta, o que teria afetado sua capacidade de fala” disse Penn Bunna.
Sue primeiro desaparecimento ocorreu em 1989, quando ela e a irmã seguiam um rebanho de búfalos d'Água na província de Ratanakkiri, 400 milhas a nordeste de Phnom Penh.
Sua irmã nunca foi encontrada, mas Rochom emergiu da selva, imunda, nua, assustada e com “olhar de macaco”, em fevereiro de 2007.
Ela foi capturada roubando comida da cozinha de uma fazenda, após uma emboscada.
Cidadãos locais contaram que, com ela havia um homem nú carregando uma espada, que eles acreditam ser um espirito da floresta.
Seus parentes, que sempre cultivaram a esperança de encontrar suas filhas, identificaram-na pela cicatriz em seu braço, e a reintegraram imediatamente a família.
No entanto, Sr. Lou recusou fazer o teste de DNA. Uma organização não-governamental cambojana acredita ser impossível que uma garota de apenas oito anos tenha sobrevivido na selva por tanto tempo e crê que ela, na verdade, foi criada em cativeiro.
Vizinhos e autoridades locais ajudam na busca, mas as florestas da região são muito densas e isoladas.
Em Novembro de 2004, varias pessoas de uma tribo pró-Khmer ressurgiram da selva. Eles haviam se escondido ali em 1979, desde a queda do regime em 1979.
Por Zé Luís/Genizah virtual.com
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