15 setembro 2010

CONFIAR, CONFIAR, CONFIAR

No caso de Jó nenhum camelo foi ressuscitado dentre os mortos. Nenhuma casa foi reconstruída. Nenhum filho ressuscitado.
Nenhum milagre aconteceu – apenas confiança simples como a de uma criança na grande autoridade de Deus!

O silêncio divino que acompanhou Jó e Jesus, não era o silêncio da indiferença, mas o silêncio de um amor que aguarda o gesto recíproco.
A razão das lutas que enfrentamos é demonstrar a nossa fidelidade a Deus. Deus aguarda em silêncio a nossa resposta.
A vitória não vem de exercícios de guerra, mas na resposta de amor incondicional e desinteressado.

Jó confiou unicamente em Deus.
No final, o conforto de Jó está em sua mortalidade.
O corpo físico é reconhecido como pó, o drama pessoal como engano.
É como se o mundo que percebemos com nossos sentidos, esse festival deslumbrante e terrível, fosse apenas a película que envolve uma bolha, e tudo o mais, dentro e fora dela, puro esplendor.
Sendo assim o sofrimento e a alegria passam a ser então como um breve reflexo, e a morte apenas uma porta que leva a eternidade
.

(Trecho extraído do livro "Náufragos da fé" de Samuel Rezende)

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