22 outubro 2010

O meu “Comer, Rezar e Amar”

Juliana Dacoregio

Foi tão óbvio que logo no início de Comer, Rezar e Amar eu começasse a sorrir em concordância, numa identificação imediata!
São tantos aprendizados semelhantes pelos quais tenho passado. Momentos cruciais, dúvidas que me colocam de joelhos em oração, mesmo que tenha deixado de acreditar, ou que nunca tivesse pensado em fazê-lo.

Rupturas: trocar a comodidade de um amor morno ou conturbado pela busca da realização que relacionamento algum pode proporcionar! Transformar guias de viagem em experiências pela estrada. Tomar palavras escritas num diário e com elas realizar um sonho.

Sair do local conhecido para poder viver, mesmo com estranhamento, com surpresas não tão agradáveis e outras que compensam a saudade (mesmo não a eliminando). Chorar pela falta de algumas pessoas e conhecer outras que me fazem sorrir.

Entender que o prazer não está ligado à perfeição. Existe vida após o jeans ficar um pouco mais apertado!

Aprender que, tanto um desejo não-correspondido, como a mágoa, podem ser resolvidas de formas bastante parecidas: pense no ser amado ou odiado, mande amor e paz e… esqueça. Let it be.

Coma o que seu apetite mandar.

Reze mesmo sem saber rezar.

Mas para conseguir amar, tente, ao menos tente, encontrar um pouco de paz, tirar a amargura entalada na garganta.
Não a espalhando, mas a compreendendo, aceitando seus motivos (seus reais motivos e não aqueles que você inventou para colocar a culpa nos outros) e deixando-a ir embora quando ela quiser ir. Ela vai querer ir, trust me. Não a segure.
Não segure a amargura porque, apesar de rimar, ela não é uma armadura.
Ela não lhe protege de nada. Let it go.

Aí então, ame.

fonte: Heresia Loira/ por pavablog

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