25 fevereiro 2011

Gays: discriminados e discriminadores

Escrito por Giovanni Alecrim

Vou colocar em termos: estou um pouco farto dessa postura de vítima do movimento gay no Brasil. Está na hora de amadurecer!
Esta posição inflexível de que quem não concorda com os homossexuais é homofóbico é uma distorção do princípio de livre expressão em nosso país.

A postura de vítima dos homossexuais só reforça o preconceito. Enquanto eles mesmos não se reconhecerem como movimento social, não afirmarem seus valores e respeitarem os valores dos outros, não podem ser levados a sério. Isso mesmo, não podem ser levados a sério, serão apenas um bando de arruaceiros em busca de um modo unilateral de pensar e agir.

Os homossexuais acusam religiosos constantemente sem ao menos considerar o respeito à religião, aos valores religiosos e às instituições religiosas. O mais novo episódio refere-se à Universidade Presbiteriana Mackenzie e a declaração da Igreja Presbiteriana do Brasil da incompatibilidade da homossexualidade com os valores bíblicos. Os homossexuais acusam o Mackenzie de racismo e homofobia, mas eles mesmos discriminam os Presbiterianos, na medida que os consideram “pouco esclarecidos, atrasados e retrógrados”.

Na minha opinião, não há nada mais atual que a manifestação de uma Universidade reafirmando seus valores e reconhecendo a legitimidade do movimento dos homossexuais na luta contra a homofobia, sem contudo concordar com a homossexualidade.
Não vou negar que exista o preconceito, sim, ele existe. Muitos homossexuais sofreram agressões físicas, morais e emocionais por serem o que são. Morreram por serem o que são. E isso tudo está errado. Não podemos discriminar, não podemos sair por aí espancando quem pensa e vive diferente da forma como pensamos. Mas tenho percebido que os homossexuais tem virado a mesa nessa questão, querendo impor à sociedade o que deve ser conquistado por educação e respeito.

Se colocarmos a luta dos homossexuais, nos termos que se encontram hoje, como padrão de luta por direitos e respeito social, terei que começar um movimento pró-líderes e sacerdotes religiosos. Como pastor, também sou vítima de preconceito, também sou colocado no mesmo balaio de pastores corruptos, ladrões e exploradores. Meus colegas padres são todos colocados no mesmo balaio de pedófilos. Nem por isso estamos querendo mudar a constituição ou aprovar uma lei contra o preconceito a sacerdotes religiosos. As acusações a pastores e padres honestos atingem diretamente seu dia a dia e sustento, pois ambos pregam valores e estilos de vida que prezam pelo amor ao próximo e são acusados de mentir, sendo que a mentira é um dos valores contra os quais os sacerdotes militam. Se partirmos da premissa do movimento homossexual, teremos que caminhar nesta direção.

Estamos no século XXI, estamos em uma sociedade que aprende, a cada dia, a respeitar os espaços e opiniões de cada grupo. Porém, parece-me que a maioria dos homossexuais encontra-se no século XIX, militando contra instituições e grupos sociais declaradamente heterossexuais, querendo que todos concordem com seus estilos de vida sem querer respeitar o estilo de vida do outro. Sinto muito, concordar eu não concordo. Respeito, não sou a favor da discriminação, mas tenho que pedir aos homossexuais que parem de se fazer de vítima e respeitem a heterossexualidade dos outros.

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