09 abril 2009

A SEXUALIDADE E O AMOR ENTRE O HOMEM E A MULHER NA VISÃO DE DEUS


Para que o crescimento da espécie humana se processe espontaneamente no tempo e no espaço, Deus nos criou sexualmente diferenciados em homens e mulheres.

Somos dotados, de um forte impulso mútuo que faz com que cada um se sinta atraído para o outro de sexo oposto, (Gn. 3,16) e saiba instintivamente como “relacionar-se”.

Assim, cada um nasce destinado ao OUTRO.

O homem à mulher e a mulher ao homem.

Sexualidade,é a força de atração que chama à união aquilo que foi cortado pelo meio, numa busca da primitiva unidade.

Quando Deus disse “Não é bom que o homem esteja só” (Gn. 2,18) criou-lhe uma admirável companheira.

Não criou outro homem, mas uma mulher.

Um homem só poderia implementa-lo, não complementá-lo. Um homem não iria tirá-lo da solidão existencial. Só o feminino arranca o masculino da solidão e vice e versa.


Um é a maior força e-ducativa do outro.

Sem essa e-ducação temos a in-ducação o fechamento em si, o egoísmo, a solidão machista ou feminista, isto é, a não satisfação de ambos.

A atração mútua dos sexos tem, portanto, sua raiz mais profunda no substrato biológico: as nossas próprias células sexuais se procuram.


Quando casados, homens e mulheres estão obrigados a cumprir fielmente seus deveres conjugais com recíproca doação quanto ao sexo, como complementação de vida (o que evita contrair,outros vínculos ilícitos)


O amor, sela e sustenta o laço matrimonial.

Pedro conclama os maridos a viverem “a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça da vida” (I Pe.3,7).


“Quando o amor é vivido no casamento, ele compreende e ultrapassa a amizade e realiza-se entre um homem e uma mulher que se dão na totalidade, respectivamente segundo a própria masculinidade e feminilidade, fundando com o pacto , aquela comunhão de pessoas na qual Deus quis que fosse concebida, nascesse e se desenvolvesse a vida humana.

A este amor conjugal , pertence a doação sexual, que se realiza de maneira verdadeiramente humana, somente se é parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte”


A palavra de Deus fala que o amor (em Jesus) nunca morre; ele se renova. No amor não há mentiras, não arde em ciúmes, é benigno , é paciente, é benigno, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.


A Bíblia recomenda ao homem casado, deleitar-se na esposa de sua mocidade todos os dias de sua vida (Eclesiastes 9,9).

Ele deve embriagar-se “sempre com suas carícias”. (Prov.5,15-19)

O relacionamento sexual, dentro do casamento é prazeroso e desejado por Deus. Homem e mulher vivendo a sexualidade como bênção de Deus.

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