25 maio 2009

BANCO MUNDIAL ADVERTE PARA RISCO DE CRISE SOCIAL


A atual crise financeira pode resultar numa "grave crise humana e social", segundo o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Em entrevista ao jornal espanhol El País, ele disse que o risco de uma crise social é grave, caso não sejam tomadas medidas adequadas a tempo. Para Zoellick, o cenário econômico ainda é bastante imprevisível. "O que começou como uma grande crise financeira e se converteu em profunda crise econômica, agora está derivando para uma grande crise de desemprego".

Ele alertou os países a ficarem "preparados" para o que vem por ai.
"Se criarmos infraestruturas que ponham essas pessoas para trabalhar, isso pode ser uma forma de unir planos de curto prazo com estratégias de longo prazo", avaliou. O principal risco, na opinião de Zoellick, é o surgimento das chamadas "zonas de penumbra", que incluem o risco de aumento do protecionismo e problemas de dívida privada em economias emergentes.

Ainda assim, o presidente do Banco Mundial acredita em uma retomada do crescimento econômico mundial. "Os mercados financeiros já se recuperam um pouco e, em alguns países, tanto ricos quanto emergentes, as bolsas começaram a subir. Mas é preciso ter cuidado porque a utilização da capacidade de produção ainda segue muito baixa". Ele advertiu que a recuperação terá "baixa intensidade, durante um tempo prolongado". (Com Agência Estado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário