10 junho 2009

KAKÁ NÃO QUERIA FICAR MAIS RICO


A segunda maior transação da história foi confirmada em Madri.
Kaká foi vendido pelo Milan por 65 milhões de euros.
Cerca de 180 milhões de reais.
Ficará por seis temporadas.
Deverá usar a camisa número 5, a que foi de Zidane.
O inusitado desta história toda.
Kaká não queria abandonar o Milan.
Teve de sair.
Recebeu inúmeros apelos da diretoria do clube italiano.
Pouco importava que ele sonhasse em ser capitão do clube.
O Milan deve mais de 100 milhões de euros.
Só a venda de Kaká resolverá mais da metade dos problemas.
O brasileiro percebeu que seria perda de tempo insistir, pedir mais uma vez para ficar.
Ele foi um leal jogador do Milan até o final.
Esperou as eleições de ontem na Itália para não prejudicar Silvio Berlusconi, dono do clube.
A transação já estava fechada há mais de 20 dias.
Só foi anunciada hoje por conveniência.
Kaká só fez valer um desejo seu.
Sentindo que sempre foi uma mercadoria para o Milan, ele foi firme.
Não aceitou a proposta inesperada do Chelsea, que ofereceu 75 milhões de euros por ele.
Disse que,se fosse para sair, iria para o Real Madrid.
Kaká está mais do que milionário.
Dará, como sempre faz, o dízimo para a sua igreja.
O São Paulo receberá cerca de R$ 5 milhões por ser clube formador.
A diretoria do Milan está aliviada.
Só o sorriso de Kaká não é o de felicidade.
Ele não queria ser o personagem principal da segunda maior transação da história.
Kaká não desejava mais dinheiro.
Estava feliz demais no Milan.
Os torcedores italianos ainda estavam apaixonados por ele.
O que os dois lados esqueceram foi que futebol é um negócio.
E não existe para fazer as pessoas felizes.
Muito pelo contrário.
O que interessa é o dinheiro...
SPNet

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