10 setembro 2009
Editora lança biografia da presidenciável Marina Silva em 2010
Marília Cesar: "Estou diante de um desafio muito positivo"
A jornalista Marília de Camargo Cesar está em Rio Branco pela segunda vez para realizar entrevistas para escrever uma reportagem biográfica sobre a senadora Marina Silva (PV-AC), ainda sem título, que será lançada em 2010 pela editora Mundo Cristão.
Marina Silva foi convidada pela editora quando ainda ocupava o Ministério do Meio ambiente.
No começo, hesitou sob o argumento de que não pretendia notoriedade com a história de sua vida.
- Ela acabou autorizando o trabalho quando lhe foi sugerida que fosse uma reportagem biográfica.
Também pesou o perfil da editora. Estou diante de um desafio muito positivo - disse Marília de Camargo Cesar, que trabalha na Unidade de Projetos Editoriais do jornal Valor.
A jornalista foi convidada para escrever a reportagem biográfica da ex-seringueira porque é autora de “Feridos em nome de Deus”, um dos lançamentos da editora Mundo Cristão, na qual percorre meandros da igreja evangélica brasileira liderada em boa medida por pessoas embevecidas pelo próprio poder de manipular e escravizar aqueles pelos quais Jesus Cristo morreu.
Na adolescência, Marina Silva deixou o seringal Bagaço para estudar em Rio Branco.
Ela sonhava ser freira, mas desistiu por causa de seu envolvimento com a Teologia da Libertação nas Comunidades Eclesiais de Base.
Anos mais tarde, quando já era senadora, adoeceu gravemente. Pensando que iria morrer, chegou a telefonar para um de seus amigos, a quem pediu que ajudasse a criar seus filhos.
Viveu uma profunda experiência de cura e fé e se tornou fiel da Assembléia de Deus.
Na primeira vez que esteve no Acre, Marília de Camargo Cesar ouviu depoimentos de familiares, amigos e companheiros de Marina Silva, quando sequer se cogitava que um dia a senadora pudesse abandonar o PT por divergências com a política ambiental adotada pelo partido no governo.
A jornalista ouviu ontem o depoimento de um amigo de Marina Silva que presenciou a senadora atravessar uma rua no centro de Rio Branco para abraçar a dona da casa onde trabalhou como empregada doméstica.
Também ficou sabendo que a presidenciável foi atriz e figurinista de teatro amador e que usava vestido emprestado ao tomar posse como vereadora de Rio Branco.
Blog da Amazônia/NC
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