03 setembro 2009

Morte de Diana não foi acidente, diz advogado


A morte da princesa Diana não foi um acidente, afirma o advogado Michael Mansfield, que representou Mohamed Fayed, pai de Dodi, no inquérito sobre o caso. A conclusão foi retirada de seu livro de memórias, cujos trechos estão sendo publicados pelo jornal britânico Times.

Em Memórias de um Advogado Radical, Mansfield, de 67 anos, avalia que a batida no Túnel da Pont de LAlma em Paris, em agosto de 1997, ainda suscita muitas perguntas. "Eu simplesmente acho difícil de aceitar que o que aconteceu no Túnel de LAlma em Paris foi 'só uma dessas coisas trágicas'. É claro que pode ter sido, mas isso é o que 'eles' sempre esperam que nós pensemos".

Mansfield também tenta afastar as críticas de que o longo inquérito foi vão. "Existe uma crença disseminada de que o inquérito foi uma perda de tempo e dinheiro e que não chegou a nenhuma conclusão diferente da que tiveram investigações e inquéritos anteriores. Trata-se de um sério erro".

O advogado explica: "No dia 7 de abril de 2008, o júrio não decidiu que foi apenas um acidente trágico, mas voltou ao veredicto de homicídio provocado pelos motoristas do Mercedes e dos veículos que vinham atrás".

O livro também menciona outros pontos misteriosos do episódio, como a caixa de documentos pessoais de Diana, o motorista desaparecido do Fiat branco e uma soma considerável de dinheiro transferida para diversas contas de Henri Paul, choffeur da princesa, três meses antes da batida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário