06 fevereiro 2010

Tribunal rejeita testemunhas no caso Wilders.

Na continuação do julgamento de Geert Wilders, na Holanda, a sessão durou poucos minutos.

O Tribunal deu-se por competente para julgar a causa e indeferiu a maioria das testemunhas que a defesa queria, limitando-as a 3, dentre elas a psiquiatra Wafa Sultan, síria de nascimento e hoje residindo na Califórnia, EUA, e autora do livro "A God who Hates", apontado como um dos melhores livros sobre a vida num país muçulmano lançados no ano que passou (eu li e recomendo a quem puder encomendar, já que por aqui certamente não vai conseguir, já que nossas livrarias só oferecem best sellers com histórias tolas de vampiros).

No livro ela denuncia a opressão sofrida pelas mulheres no mundo muçulmano, além de muitas outras coisas, todas motivadas pela ignorância, principalmente em razão da religião, daí, inclusive o título: um Deus que Odeia.

O julgamento, então, está se transformando rapidamente num daqueles da época de Stalin em que tudo é apenas uma pantomima, um faz de conta em que o acusado de antemão já está condenado, já que não tem sequer o direito de se defender como pretende.

O curioso é ver um país como a Holanda, há poucos anos um baluarte na vanguarda dos direitos humanos, hoje entregue totalmente aos desejos da ainda minoria muçulmana que vai impondo a sharia (lei do Corão) ao resto do país. O que virá a seguir?

blogdodavidborPostado por David

Nenhum comentário:

Postar um comentário