Medo da solidão.
Sl. 91:15 “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele”.
A violência nos aprisionou em nossas casas.
A tecnologia nos transportou para mundos distantes sem sair do lugar.
Nossa vida se tornou impessoal, não relacional.
É um tempo de impermanência, onde a existência de qualquer coisa duradoura está ameaçada.
As pessoas se relacionam como empresas, fazem “contratos” de curta duração, pois não existem mais projetos de longo prazo, tudo é perecível.
Por isso canta o poeta Cazuza: “solidão a dois de dia faz calor depois faz frio”.
É a vivência que não gera conjugalidade, que não gera relacionamento, é apenas sexo e diversão, não existe renúncia, não existe amor, não existe doação.
Vivemos na cultura da imagem: corpo sarado, mas a mente vazia; é a supervalorização do invólucro remendado pela plástica, a despeito das celulites e rugas, mas que vêm acompanhadas de precioso conteúdo existencial.
É a tirania do se fazer acompanhar, pois é melhor estar mal acompanhado do que só.
Que tragédia! Deus te diz: “nunca te deixarei, jamais te desampararei”.
Viver de forma solitária, mas reverente para consigo mesmo, pode ser uma escolha difícil, mas que eliminará de tua vida muitos males.
Quanto a isto não tenha dúvidas, pois é o que a vida tem me mostrado.
Carlos Moreira/genizahvirtual
Oi Wânia!
ResponderExcluirSe puderes, dá uma passadinha no bog UBE, coloquei seu blog como destaque. Está na coluna à direita, em "Blogs Destaques na Quinzena".
Deus a abençoe, querida.
Bjs!