A alegria é um fruto do Espírito (Gl 5. 22). Portanto, se temos Deus em nossa vida, a alegria deve ser uma marca interna e externa presente em nós.
É fato, porém, que ninguém consegue viver cem por cento do tempo alegre, nem interiormente, nem exteriormente.
Somos influenciáveis pelo que ocorre ao nosso redor e dentro de nós. Existem situações que mexem conosco, que tem o poder de tirar a nossa alegria.
O salmista observa bem esse fato: “Ao anoitecer, pode vir o choro” (Sl 30. 5).
O homem não é de ferro, sem emoções, antes, é sim influenciável.
O cristão também sente dentro de si os impactos das adversidades, das dores, das frustrações. Por tudo isso o choro vem. Esse choro não é o choro de alegria, mas o choro que tira a alegria.
Um choro fundamentado na dor que estamos sentindo.
Por isso, o homem também chora, também sente a alegria ir embora.
Isso não é algo anormal e nem falta de fé.
No entanto, como vemos o salmista observar, o cristão, que tem o Espírito de Deus atuante dentro de si, em algum momento entre o anoitecer e a chegada da manhã recupera a sua alegria. A sua dor não lhe rouba a alegria eternamente, ela é recuperada.
“Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl 30. 5)
Isso equivale ao que Paulo disse: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4. 4).
O homem sente na pele os impactos que lhe causam o choro, que faz com que ele, brevemente, sinta-se sem a sua alegria, mas como a sua alegria está fundamentada no Senhor, logo retorna ao seu lugar de origem e aos níveis normais.
Se a falta da alegria perdura por muito tempo em sua vida, é hora de buscar a cura em Deus, é hora de recuperá-la!
esbocandoideias.com/- Por André Sanchez
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